A física quântica desvenda o comportamento da matéria em escalas extremamente pequenas, impactando significativamente nossa vida cotidiana. Esse estudo possibilitou a criação de diversos dispositivos eletrônicos que usamos diariamente, como celulares e computadores. Mas não só isso.
As teorias levantadas em torno da física quântica também possibilitaram novas abordagens sobre a nossa própria vida e em como tecemos a nossa realidade.
O mundo que conhecemos é composto por moléculas, átomos, quarks, elétrons e outras partículas desconhecidas e certamente menores. No entanto, o Princípio da Incerteza de Heisenberg, físico alemão, ganhador do Prêmio Nobel em 1932 pela criação da mecânica quântica, estabelece que não somos capazes de saber o exato comportamento de partículas como os elétrons, por exemplo, simplesmente porque eles podem desaparecer de um lugar e reaparecer em outro, como se desmaterializassem e, em seguida, se materializassem em um ponto diferente.
Identificar o caminho que os elétrons fazem para ir de um lugar a outro é algo ainda a ser desvendado, só sabemos que essas partículas se comportam dessa maneira. Mas há uma pista: o que chamamos "o ponto de vista do observador".
Veja que a física quântica também se entrelaça com conceitos espirituais, como propõem alguns cientistas que exploram a imortalidade e a nossa responsabilidade como cocriadores de nossa realidade, como Fritjof Capra, autor de “O ponto de Mutação”, que destaca o papel do observador na manifestação dos fenômenos quânticos, sugerindo que a consciência de quem vê o evento influencia diretamente o comportamento das partículas.
Essa visão interliga mente e matéria, enfatizando a interdependência entre o observador e o objeto observado, reforçando a importância da consciência na teoria quântica. Em síntese, a física quântica revela que somos cocriadores de nossa realidade, onde o foco determina a materialização dos eventos.
Portanto, o observador, nós, não apenas testemunhamos os fenômenos quânticos, mas também influenciamos seu comportamento, de acordo com a nossa vibração emanada. Essa ideia sugere que a consciência desempenha um papel ativo na criação da realidade, indicando que nossos pensamentos + foco (intenção) = sentimentos/emoções têm o poder de atrair eventos específicos para a nossa terceira dimensão, já que a fusão dessas duas esferas culmina em uma determinada frequência (emoção), em termos de energia. Assim, essa frequência vibracional será o ímã que atrairá os eventos para a realidade. Boas frequências, bons eventos.
Embora essa interconexão entre mente e matéria ainda seja objeto de estudo e debate, a compreensão de que somos cocriadores de nossa realidade ganha destaque, promovendo uma abordagem mais consciente e responsável em relação aos nossos pensamentos, intenções e principalmente sentimentos. Essa perspectiva transcende os limites da física tradicional, explorando o potencial da mente humana na formação do mundo que experienciamos.
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